segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Primeiro Encontro!

Ah, meu primeiro encontro, lembro-me como se fosse hoje... Ainda bem que não é, por que ninguém merece passar pelo mesmo tédio e chatice duas vezes. Aquele foi um dia ensolarado, dia perfeito para lavar a roupa, a calçada, fazer aquela faxina da casa, arrumar e... Bem voltando ao assunto, já havia marcado tudo com o novo bofe, combinamos de ir ao cinema.

Às seis e meia, eu linda e loira entrava no Shopping Muller, vestia calça colcci (mentirinha), uma blusinha rosa assanhada (assanhada por que ela ficava subindo ao umbigo toda hora), sandália número 34, não 35, ou era 36, tá bom era 37, cheirosa e com o cabelo estilo Rei Leão, só que mais hidratado.
Cheguei, era hora de encontrar o bofe, só que me desculpe o excelentíssimo mas nem sequer sabia pronunciar seu nomezinho, quanto mais escreve-lo, ainda bem que eu tinha salvado seu número nos meus contatos, com o nome de “Ele”.

Dei um toque para “Ele” porque não tinha crédito para completar a ligação (naquela época era escravizária, quero dizer estagiária), “Ele”, me retornou e fiquei esperando perto de uma loja que nem a pau vou lembrar o nome, muito menos o que ela vendia. Ele apareceu (o bofe e não “Ele” o contato), alto, loiro, olhos azuis, um sonho... tá nem tanto, uma sonequinha então. Disse que eu estava bonita, e quando fui dizer que ele também estava, respondeu: “eu sei”. Cheio de querer, se achando mais que Leonardo DiCaprio, um ponto a menos meu amigo. Aprendam uma coisa meu povo, em boca fechada não entra mosca!

Nem chegamos discutir a idéia de qual filme iríamos assistir, pois minhas intenções eram claras, queria ver o filme do ator mais gato, lindo e charmoso, Nicolas Cage. Uma vez dentro do cinema tudo ocorreu tranquilamente, em uma mão a pipoca, na outra o refri, e ao lado “Ele”. Nada de abraço de urso ou pegadinha na mão, meus olhos naquele momento eram somente para o Nick. (chamado assim pelos íntimos).

Fim da sessão, porém não do encontro, hora de dar aquela enrolada básica, uma voltinha no Shopping, ou comer alguma coisa, ver se valia a pena perder mais uns minutinhos, sabe com é né...
Vi algumas fotos que estavam com ele, mas não conseguia entender as explicações de quem era quem, pois o bofe falava “enlolado”, quero dizer enrolado, pobrezinho tem isso até hoje. Já tarde da noite, ele me acompanhou até o ponto de ônibus, carro que é bom, nada né. Não que eu seja “maria-gasosa”, mas uma caroninha não faz mal a ninguém, a não ser no caso de “A morte pede carona”, mais ai já é outra história.

Não vou negar é claro que rolou umas bitoquinhas, umas apertadinhas... e... E foi só, quero que fique bem claro! Na verdade enquanto esperávamos o ônibus comecei a sentir algo, um arrepio, umas sensações estranhas, uma ansiedade, queria sair daquele local o mais rápido possível, e ir para outro lugar. Enfim o destino tanto desejado... O banheiro da minha casa, gente ninguém merece uma dor de barriga daquelas!

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